Iury Nascimento*
É
agravante a decadência moral da sociedade pela falta de consciência de muitos
cidadãos, governantes e governados. Tudo está sendo reduzido a nada, o homem
está deixando de ser aquilo que é pra se tornar coisa; é um verdadeiro dominó
desmoralizante. A sociedade está perdendo a capacidade de distinguir o bem e o
mal, ou não quer nem distinguir para satisfazer a seus próprios instintos.
É o que vemos na sociedade (e no mundo), governos querendo legalizar o assassinato de seres humanos inocentes, abrindo as portas para o “casamento” de pessoas do mesmo sexo, a destruição do conceito de homem e mulher com a Ideologia de Gênero; a venda de fetos assassinados cruelmente. É o homem destruindo a sua própria humanidade, levando a sociedade a perder aos poucos sua alma e sua esperança.
“A maior crise da sociedade é a da consciência. Rouba-se, mata-se, corrompe-se, tapeia-se, prostitui-se, engana-se... como se as consciências estivessem mortas, e como se Deus não existisse.” [2] Precisamos dar um salto moral, começando pelas famílias, hoje tão atacadas por tantas ideologias que tentam desmontar a célula motriz da sociedade. Os pais precisam se conscientizar e fazer alguma coisa para que a educação dos seus filhos, não seja regida primeiramente pelo Estado; são os pais os primeiros educadores de seus filhos.
A escola hoje está se tornando, ou melhor, já é um lugar que ao invés de educar os nossos filhos para o bom caráter, está destruindo a moral dos futuros cidadãos. Os nossos filhos estão sujeitos às más influências do Estado. O silêncio aqui não adianta, ou tomamos uma posição frente ao que está acontecendo ou seremos engolidos e esfacelados por essa decadência moral. Somos homens e mulheres com consciência e sabemos o que é errado e o que é certo, porém se não lutamos pelo bem moral, o mal aos poucos vai obscurecendo o que é bom.
Dizia um filósofo existencialista cristão, chamado Gabriel Marcel: “Quem não vive como pensa, acaba pensando como vive.”. É isso que está acontecendo na sociedade em que estamos, acabamos pensando que o que estamos vivendo é normal; acabamos julgando normal abortar bebês, (homossexuais) pessoas do mesmo sexo se casarem, a venda de fetos abortados etc., e sufocamos a nossa consciência, às vezes reta e bem formada, pela qual sabemos que tudo isso, não é normal.
Tenhamos uma tomada de consciência à frente da sociedade, e lutemos para que ela seja consciente, justa e bem formada; que segue a razão, “de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador.”. [3]
* Iury Nascimento é
leigo, pregador católico e ministra cursos de formação básica sobre temas
católicos. Mantém o blog: http://evangelizarr.blogspot.com.br/
Referências
1. AQUINO, Felipe. A moral católica e os dez mandamentos. Lorena, Cléofas, 2010.
2. Idem.
3. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, n. § 1783.
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