Geraldo Trindade
O ano de 2013 foi singular na vida
da Igreja Católica no Brasil, pela escolha da juventude como sua prioridade. A
CNBB escolheu como tema da Campanha da Fraternidade a juventude, o Rio de
Janeiro sediou a Jornada Mundial da Juventude.
Transpareceu que a Igreja Católica quer respirar com os jovens, caminhar
com eles, sonhar seus sonhos, lutar suas lutas...
A peregrinação da cruz e do ícone de
Nossa Senhora pelas comunidades em nosso país favoreceu com que a presença da
Igreja, que tem com missão comunicar Cristo, estivesse junto às mais variadas
realidades: educacionais, de sofrimento, exclusão, de trabalho, de oração,
caminhada, reflexão, celebrações, adoração...
A JMJ marcou vivamente a memória de
todos os que lá estiveram ou acompanharam pelos meios de comunicação. Em torno
do sucessor de Pedro, Francisco, que tem como missão confirmar na fé, os jovens
puderam renovar seu compromisso com a humanidade e com Jesus Cristo, atendendo
o Seu convite: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.
Muitos bons propósitos, planos,
projetos e iniciativas surgiram a partir das vivências desses momentos e de
inúmeros outros. Passado o tempo de empolgação inicial, é hora de verificarmos
as chamas que ainda fumegam, de planos e iniciativas, que não estão apenas
ancorados em nós mesmos, mas no fundamento, que é Cristo e no desejo de
segui-Lo. Porém, a relação do jovem com a Igreja passa, necessariamente, pelos
ministros sagrados, consagrados, passa pelas nossas paróquias, pastorais e
movimentos. Será que todos esses agentes têm também se ocupado com os jovens?
Estão eles comunicando e proporcionando uma experiência de Deus? A juventude
tem sido prioridade pastoral em vários planos, mas tem se constituído em ação
de oportunidade, escuta, participação dos jovens como força ativa em nossas
comunidades?
Não pode ser permitido aos jovens a
apatia diante da fé, do projeto de Jesus Cristo, da vida social do nosso país e
das realidades mais desafiadoras e excludentes! É preciso que os jovens saibam
viver, buscando os mais altos valores, os projetos mais audaciosos, os sonhos
mais preciosos... Viver é pouco se se não coloca razão no dia-a-dia da vida,
dando sentido a partir de uma meta de vida. O que muda a história é o que,
antes, muda o coração humano. Nada melhor do que deixarmos enquanto batizados,
que seja Cristo capaz de nos encantar com sua vida, seus gestos e posturas. Não
podemos considerar Jesus totalmente conhecido e apreendido por nossa razão e
sentimentos, é sempre uma novidade que deve nos questionar e nos encantar.
“ Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês
experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da
fé, recebe mais alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham
medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho. Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder
de ‘extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar’ (Jr 1,10). E assim é também para vocês.
Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a
violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e
do ódio; para construir um mundo novo.” (Papa Francisco).
Post maravilhoso!!!
ResponderExcluirVenha nos visitar:
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Abraços Fraternos!