Geraldo Trindade
Após os dias 23 a 28 de julho quando acontecerá no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Brasil já não será mais o mesmo. Reunirá milhões de jovens católicos do mundo e a vinda do papa Francisco deixarão um rastro novo, de esperança e de fé no coração de todos os católicos. A Jornada não será um evento pontual, muito pelo contrário, ela será capaz de renovar a Igreja, pois pretende dar um novo fôlego na fé de todos aqueles que creem.
A JMJ foi criada em 1985 pelo papa
João Paulo II. Desde então, várias cidades pelo mundo tem acolhido a multidão
de jovens para se encontrar com o Papa, mais ainda, encontrar-se com o próprio
Cristo por meio da peregrinação, da oração, da reflexão, da escuta da Palavra e
da celebração da Eucaristia. Os jovens buscam ter um encontro verdadeiro com
Cristo na cruz, pois ela é o sim de Deus ao homem, é expressão de total amor
dEle por cada um de nós.
Sabemos muito bem que o tempo da
juventude é marcado pela característica de buscar grandes aspirações. Quer-se
uma vida grande e bela, mas não se sabe onde e como edificar suas vidas. Ao
vermos tantos jovens que têm a fé como alicerces para suas vidas, questionamos:
o que exatamente esses jovens procuram? O que os fazem sair de suas casas, de
seus países, privarem-se de comodidade, fazerem tantos sacrifícios? O que, de
fato, envolve a JMJ?
Há o clima de viagem, o encontro com
diversos jovens, oportunidade de conhecer outros lugares, culturas... Mas, na
verdade a Jornada é um kairós na vida dos jovens e da Igreja. O novo, o
grande e o sentido da vida que todos almejam, as aspirações, sonhos e desejos só se tornam plenos e concretos
quando estão enraizados n’Aquele que pode nos dar a vida em plenitude. Para
alcançarmos esse fim é preciso da fé viva, da caridade capaz de ser solidários
com os mais sofredores e da esperança em Cristo que jamais nos deixa desanimar
frente aos problemas da vida.
O encontro com o Papa propiciará a
renovação de nossa fé em Cristo ressuscitado que quer dar esta vida nova e
grande que desejamos viver. Por isso única é a voz dos jovens, dos padres,
bispos e do papa no anúncio de uma Igreja viva, do desejo de querer seguir a
Jesus e crescer na fé. “Permanecei firmes no caminho
da fé, com segura esperança no Senhor. Aqui está o segredo do nosso caminho.
Ele dá-nos a coragem de ir contra a corrente. Sim, jovens; ouvistes bem: ir
contra a corrente. Isto fortalece o coração, já que ir contra a corrente requer
coragem e Ele dá-nos esta coragem.” (Papa Francisco). Assim, os jovens,
fortemente enraizados em Cristo, são capazes de mostrar ao mundo uma Igreja
bela e renovada. Torcemos para que muitos outros jovens se comprometam com a
Igreja e renovem profundamente a Igreja de Cristo, as paróquias, os grupos de
jovens a fim de que se construa hoje a civilização do amor.
O encontro com
Cristo é fonte de verdadeira alegria e felicidade. Em um tempo e sociedade onde
o nada é o grande hóspede do coração jovem é preciso mostrar que temos fé e que
não cremos sozinhos, que como Igreja formamos uma comunidade que busca imitar
Jesus e viver o Evangelho. A grande verdade a ser proclamada na JMJ é: DEUS É
AMOR.
Sem sombra de
dúvida, a JMJ no Brasil contribuirá para a formação de novas gerações
católicas. Além do mais propiciará um novo olhar sobre a juventude, percebendo
nela um papel ativo e comprometido. Não podemos deixar que o o testemunho de fé
dos jovens morra após a jornada! Rumo à JMJ, perseverantes em nossa fé!
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