Geraldo Trindade
O arcebispo
marianense, Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, é lembrado pela sua grandeza
espiritual. Não foi apenas bispo, mas também companheiro, pastor, irmão de
todos, doce e amável no trato. Quem o conheceu teve dele uma acolhida marcante
e ímpar. Este próximo 27 de agosto remonta àquele de 6 anos atrás, quando este
grande homem despedia-se deste mundo e adentrava aos céus com as palavras “Deus
é bom!”
O “bispo dos
pobres” como era comumente chamado viveu sua fé na radicalidade e por isso se
tornou um eco profundo de que se deve acreditar em Deus e colocar em prática os valores evangélicos. Ele
sabia como ninguém amalgamar a vida e a oração, não apenas em sua expressão
verbal ou declarativa; mas plena na ação real e concreta. Ele soube, em meio às
dores físicas e espirituais, aceitar a cruz por si mesma, pelos outros, pelos
sofredores anônimos que padecem e por isso tocaram com profundidade a alma de
Dom Luciano.
As palavras, os
gestos, a vida de Dom Luciano colocam em xeque as nossas palavras, gestos e a
nossa vida. O bispo marianense sofria de alto senso de dignidade humana, que,
muitas vezes, era incompreendido. Ele sofria com o outro, comportava-se com os
outros tratando todos como iguais, dignos de confiança. Ele via em cada pessoa
uma criatura amável, lida e admirável. Por tudo isso, ele foi deixando um
rastro de luz por onde passou.
A Comenda Dom Luciano Mendes de
Almeida de Mérito Social e Educacional outorgado pela Arquidiocese de Mariana
será no próximo dia 27. A homenagem à Dom Luciano terá início com uma celebração eucarística, na Catedral, às 18h30, seguida
da sessão solene, no Centro Cultural Arquidiocesano Dom Frei Manoel da Cruz,
onde será conferida a honraria da comenda aos homenageados: Dom Walmor
Oliveira de Azevedo (arcebispo de Belo Horizonte), Dom Francisco Barroso Filho
(bispo emérito de Oliveira), Dom José Belvino do Nascimento (bispo emérito de
Divinópolis), Mons. Flávio Carneiro Rodrigues (diretor do Arquivo Eclesiástico
de Mariana), Mons. Júlio Lancelloti (Vigário
Episcopal para o Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo)
e as Irmãs da Beneficência Popular.
É também neste dia, que nossas memórias
se misturam pela lembrança de outra figura singular, Dom Hélder Câmara, que foi
arcebispo de Olinda e Recife. Ambos, dom Luciano e dom Hélder, souberam viver
neste mundo a diaconia cristã, do serviço fraterno, alegre e impetuoso, pois
eram tomados pela fé em Cristo e em seu projeto de salvação. Eles nos
envergonham pela radicalidade e fidelidade ao Evangelho, pois sabiam que o
mundo, sofrido, complexo, pluricultural, midiático e ideário, é espaço absoluto
e completo da ação do evangelizador. Souberam anunciar as verdades da fé cristã
no amor ao pobre, ao sofredor, à criança órfã, ao doente abandonado, ao faminto
que clamava um pedaço de pão...
Caracterizam estes santos homens a
expressão de que souberam revestir-se de cotidiano as verdades eternas do Reino
prometido. Esta atitude exige ser tomado pela pura humildade na mais completa
atitude de ser servidor, tornando presente o amor de Jesus aos simples e
pequenos. “Quando fizestes a um desses irmãos mais pequeninos, a mim fizestes.”
(Mt 25, 40)
O arcebispo marianense, Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, é lembrado pela sua grandeza espiritual. Não foi apenas bispo, mas também companheiro, pastor, irmão de todos, doce e amável no trato. Quem o conheceu teve dele uma acolhida marcante e ímpar. Este próximo 27 de agosto remonta àquele de 6 anos atrás, quando este grande homem despedia-se deste mundo e adentrava aos céus com as palavras “Deus é bom!”
O “bispo dos pobres” como era comumente chamado viveu sua fé na radicalidade e por isso se tornou um eco profundo de que se deve acreditar em Deus e colocar em prática os valores evangélicos. Ele sabia como ninguém amalgamar a vida e a oração, não apenas em sua expressão verbal ou declarativa; mas plena na ação real e concreta. Ele soube, em meio às dores físicas e espirituais, aceitar a cruz por si mesma, pelos outros, pelos sofredores anônimos que padecem e por isso tocaram com profundidade a alma de Dom Luciano.
As palavras, os gestos, a vida de Dom Luciano colocam em xeque as nossas palavras, gestos e a nossa vida. O bispo marianense sofria de alto senso de dignidade humana, que, muitas vezes, era incompreendido. Ele sofria com o outro, comportava-se com os outros tratando todos como iguais, dignos de confiança. Ele via em cada pessoa uma criatura amável, lida e admirável. Por tudo isso, ele foi deixando um rastro de luz por onde passou.
A Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida de Mérito Social e Educacional outorgado pela Arquidiocese de Mariana será no próximo dia 27. A homenagem à Dom Luciano terá início com uma celebração eucarística, na Catedral, às 18h30, seguida da sessão solene, no Centro Cultural Arquidiocesano Dom Frei Manoel da Cruz, onde será conferida a honraria da comenda aos homenageados: Dom Walmor Oliveira de Azevedo (arcebispo de Belo Horizonte), Dom Francisco Barroso Filho (bispo emérito de Oliveira), Dom José Belvino do Nascimento (bispo emérito de Divinópolis), Mons. Flávio Carneiro Rodrigues (diretor do Arquivo Eclesiástico de Mariana), Mons. Júlio Lancelloti (Vigário Episcopal para o Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo) e as Irmãs da Beneficência Popular.
Com certeza, ambos foram exemplos ímpares de cristãos vivos e ativos na fé em Deus e na ação evangelizadora por meio de gestos existenciais.
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